Consciência que estará em cartaz
no Teatro Brigadeiro, dia 18/05.19 de abril de 2010
Acampamento
14 de abril de 2010
Insista, de novo.
Um corpo é movido muito melhor a paixão. Fato. Meus estudos de vivência própria provam isso. (Não que isso valha muita coisa, MAS) E para quem tem medo de iniciar uma nova aventura ou se entregar ao risco, nem saia de casa. Medo de se machucar são para fracos, senão, amadores. A paixão serve pra isso mesmo: iludir, deixar a pele mais bonita, você mais animado e depois sofrer por mais um que não será o último, provavelmente, se você tiver sorte. Mas eu ando um pouco enjoada com essa história de paixão, porque o momento é outro, em que meu pensamento está só para o trabalho, dinheiro, teatro e letras. Mas apesar de não estar com o gostinho de paixão na boca, nunca custa nada ajudar a amiga insegura que está com medo de arriscar.
A minha quase bíblia é o livro Canalha, do Fabrício Carpinejar, que já citei aqui várias vezes e vai mais uma que, aliás, também já esteve neste post.
Se joga, povo.
"Declare-se apaixonado antecipadamente. Depois encontre um jeito de pagar. Ame por emprétimo. Ame devendo. Ame falindo. Mas não crie arrependimentos por aquilo que não foi feito. Sejamos mais reais em nossas dores. Tudo o que não aconteceu é perfeito. Dê chance para a imperfeição. Insista"
8 de abril de 2010
Um acaso no café da manhã
- Uma pergunta e um elogio.
- O problema não é quem repara mais ou menos, é reparar. Se é que você me entende.
Moço, por favor, você pode colocar o pão e o suco pra viagem, obrigada.
7 de abril de 2010
Causos do tempo
E com tanto passado, chamavam-na de saudosista quando não de medrosa, por não encarar o que lhe vinha à frente. Saudosista ou medrosa, Estela era mesmo ansiosa e impaciente para esperar o tempo.
- O futuro é pra quem o projeta.
Foi o que lhe disse um velho violeiro contador de causos, falador como ela. Aí então Estela compreendeu o tempo que vivera, que contava e que fazia. Quando percebeu que estava, de fato, apegada com o passado parou de datar o tempo, porque o velho lhe disse.
- Não importa que tempo foi, mas se foi.