*“Ele te aproxima do que você foi e da melhor parte que
guarda em você. Porque de alguma forma ele te faz querer as coisas que sempre
quis e que por descuido esqueceu.”
- - Você pode ler de novo pra mim.
“Ele te aproxima do que você foi e da melhor parte que guarda
em você. Porque de alguma forma ele te faz querer as coisas que sempre quis e
que por descuido esqueceu.”
E me pediu mais um vez, mais uma vez, quando chegava perto
da sexta ou sétima releitura me olhou, passou as mãos no cabelo e disse.
- - Eu podia ser cruel com você e pedir pra você
reler até conseguir ver e admitir, você não percebeu ainda?
Levantei as sobrancelhas e não disse nada.
- - Você o ama! Tá mais do que claro que você o ama.
Seguido de uma respiração longa e um silêncio, balançando a cabeça negativamente.
- - E agora? O que eu faço com esse amor?
- Garçom, por favor, você fecha a conta pra gente!
Pra isso, ninguém tem a resposta de bate pronto. O que se
faz com o amor é um prazer e problema de cada um. Se achar que a vida pode ser
um filme, abandone tudo e corra atrás, só não crie expectativa de final feliz,
filmes acabam e amores também. Paulo Mendes Campos já proclamou que O Amor Acaba, aí então, é que a arte se inicia.
*citação das aspas do livro: Sexo, Champanhe e Tchau, Mônica Montone.