29 de maio de 2013
Desafie
Escrito por
Camila Dayan
às
02:00
Acredite nas perguntas, mas duvide sempre das respostas. A dúvida é a certeza interior.
23 de maio de 2013
Olá e olé
Escrito por
Camila Dayan
às
01:35
Aquela sensação que acontece há cada dois ou três anos, conforme a arritmia amorosa de cada coração. O frio na barriga, a ansiedade e a vontade enorme de viver e realizar todos os projetos pra tudo ser um sucesso. E tudo é! O trabalho se torna criativo, a literatura inspiradora, as músicas fazem sentido, os filmes são coincidências de nós, a poesia completa e concreta, todos os sorrisos de graça e os abraços apertados e doados. Essa sensação de estar apaixonada, - completa e loucamente - a incerteza da vida. Estou a essa sensação sazonal que na chegada nos dá um olá e um olé!
Viver é muito bom, ser jovem é melhor ainda!
Viver é muito bom, ser jovem é melhor ainda!
10 de maio de 2013
6 de maio de 2013
A chuva já passou
Escrito por
Camila Dayan
às
02:35
De canto de olho te observei hoje. Não queria que reparasse, não quero te deixar sem graça e também não quero ficar, mas, notei que seus cabelos brancos aumentaram e acho que não demora muito para ficar grisalho. Seu rosto demonstrou um cansaço que está além de uma noite mal dormida. Seu corpo me parece mais frágil, suas mãos um pouco ressecadas e ao mesmo tempo mais delicadas, seus olhos fadigados e suas rugas...! Minhas linhas preferidas do seu corpo, antes seria capaz de escrever umas 60 páginas só sobre elas. Suas rugas me pareciam tão bonitas, elas sorriam. É lindo ver uma ruga sorrir e contar histórias. Eu te lia pelas linhas que a vida escreveu em você. E gostava.
Já morou uma gargalhada minha no lugar onde suas rugas sorriram.
Agora, suas rugas não sorriem mais. Não sei por que, talvez sejam meus olhos que não veem mais encanto. Mas você ainda sorri, um pouco, quando fica sem graça e de uma piada ou outra.
Te olhei muito, reparei tanto em você, mas só hoje consegui enxergar. Não são mais as suas rugas, são as que eu criei para outros olhares.
Já morou uma gargalhada minha no lugar onde suas rugas sorriram.
Agora, suas rugas não sorriem mais. Não sei por que, talvez sejam meus olhos que não veem mais encanto. Mas você ainda sorri, um pouco, quando fica sem graça e de uma piada ou outra.
Te olhei muito, reparei tanto em você, mas só hoje consegui enxergar. Não são mais as suas rugas, são as que eu criei para outros olhares.
Igual ainda continua o teu abraço confortável, gosto dele, é um abraço bom para ficar e esperar qualquer chuva de verão passar. Ficaria mais se tivesse tempo. Não tenho. A chuva já passou.
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