A cada sim que eu te digo eu me traio. Devagar, aos poucos e ainda absoluta de desejo eu me traio. Traio-me sem pressa, como tiro cada peça de roupa pra você admirar o corpo que eu sempre juro não ser seu. Minto e me traio. Minto pra você. Minto para não acreditar que meu corpo, meu desejo, meus sonhos e minha alma sempre estiveram ligados a você. Faço pouco caso pra casar com seu gênio. Juro nunca mais voltar e minto de novo, pra mim, e me traio sempre que volto a dormir com você.
10 de dezembro de 2010
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3 comentários:
camila dayan curtiu carol zago ter curtido isso :)
Entao somos muitas a nos trair sempre, compulsivamente.
palmas para o godines eu sou fan dele
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