Pinga, pinga e a gente nem percebe. Até que o chão fica molhado e liso e o tombo é ostentoso. Na mesma qualidade que a gota sai da bica e no seu movimento lento decorre sobre o nada, até chegar ao chão. Chão. Esse é o limite de onde tudo pode cair, se tarda ou acelera no ruir, não é porque nosso movimento é lento, o pensamento que o é.
Às vezes creio na incrível possibilidade de vivermos só para ver o formato da gota se esborrachar ao chão. O trajeto da gota é claro, cair. E realiza até a última gota existir.
Provavelmente o mesmo aconteça conosco em pingos, gotas e ações maiores. Fazemos o mesmo trajeto da gota da bica, quase na mesma precisão que faz a gota cair, molhar o chão e secar com o tempo. Só com o tempo.
Somos feito de água, tempo e ações.
14 de janeiro de 2009
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Um comentário:
Entao, deixa molhar Menina....
Obrigada pela visita...
Volte sempre..
beijos!
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