D'propósito

9 de fevereiro de 2009

Subterfúgio .

Estela está a mais de um mês fugindo de um encontro que uma hora será inevitável. Fugir pode ser uma solução, o difícil é fingir na hora do encontro. Ainda que com tantos desencontros, uma hora, o encontro surge. Acontece. E nessa hora é que Estela vê onde a coragem está guardada. Nos olhos, nas mãos, na boca, no pulmão. Ou em parte alguma. Aí então, Estela vai perceber se fugir valeu a pena e notar se ficar é um risco. Um risco qualquer pro coração. Uma ousadia qualquer do passado que se escreve no tempo, agora.

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