26 de maio de 2009
25 de maio de 2009
Ele não é tão sensacional assim, nós é que somos.
Toda mulher por mais durona que seja está sempre envolvida e pensando no flerte, no pretê ou até no ficante, isso para as solteiras. As compromissadas estão dois ou três passos à frente.
Mas pior que pensar numa pequena paixão é ficar com a velha naufragada nos pensamentos. E o que acontece muito num encontro das velhas amigas é comentar tudo sobre o carinha que era tão sensacional
- Ei, Camila, acorda, ele não é nada sensacional !
Diria Renata ou Taynã intervindo no meu pensamento e texto agora.
Certo, ele não é agora, mas já foi fofo, romântico, especial e apaixonante e continua lindo.
- Camila, ele é gordo. Ele não é lindo.
De novo aparece Renata e Taynã e eu as mando calar para que eu possa continuar.
O grande problema de nós mulheres, ou das pessoas apaixonadas está aí: a memória de peixe e a visão de cachorro. Nunca vêem completamente os defeitos horrorosos do apaixonado e esquecem as maiores falhas cometidas d’propósito pelo rapaz.
E pra isso servem as amigas de infância e até as amigas mais recentes. Pra lembrar que ele não vale nada. E por um minuto você se convence disso. Isso até a janela do MSN dele subir ou você cruzar com ele na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê.
Contando que às vezes um minuto pode ter menos de 60 segundos na memória feminina, um cafajeste tem grandes chances. Eu, por exemplo, nunca compreendi o cérebro feminino ou dos apaixonados, mas acho mesmo que essa tarefa o Globo Repórter ou o Fantástico poderia descobrir e me ajudar a desvendar o porquê, quando apaixonados, esquecemos tudo de ruim que um fulano fez e lembramos só, apenas e somente, do café da manhã que ele preparou pra você, as flores que mandou, as palavras bonitas que escreveu e, se for músico, a música que fez e tocou pra você. É sempre assim. Você o odeia em um minuto e três adiante se derrete esquecendo o quão completo idiota ele o é.
Então descobri onde é que a esperança feminina mora: na memória de peixe. E mora também nos momentos doces e nas noites inesquecíveis, afinal, me parece que é só isso que fica quando você ainda não está preparada para esquecê-lo, ou simplesmente não quer. Aí vem aquelas amigas e dizem.
- Se você sair com ele de novo, esqueça, não fale com a gente. Ele é um imbecil, feio e não te merece.
E no primeiro minuto você está convencida. O problema é o minuto seguinte e como você educa seu cérebro para esquecer ou lembrar o que, agora, é melhor não recordar.
O melhor de tudo é que um dia com as amigas de infância tudo vira piada. Até a paixão de hoje, que ontem foi o menino pelo qual nós demos o primeiro beijo.
12 anos juntas trilhando caminhos diferentes, que se encontram.
22 de maio de 2009
Cômodo
13 de maio de 2009
Doce de pimenta
Doce de pimenta, pra mim, é o prato cheio. Cheio de sabor e sentidos.
6 de maio de 2009
Leite derramado
Eu nunca lhe quis perfeito, gostei mesmo foram das suas imperfeições, o seu modelo fora do padrão e o jeito como me deixava sem tatos, com a sua mão, voz e presença. Nunca precisou falar muito, aprendi a conhecer-lhe pelo modo que mexia nos cabelos e mastigava o chiclete. Seus passos sempre foram os mesmos, calmos, lentos. Mesmo com pressa nunca te vi correr, talvez porque nunca precisou usar dos passos largos, usou do sorriso e carisma pra segurar o tempo. Naturalmente, ele (o tempo) não parava, mas com você ele andava mais devagar.
E foi no meio tempo entre você passar e ficar que eu fiquei. Fiquei com a sua imperfeição que não é minha, vesti a tendência das suas palavras estúpidas, e me despi diante da verdade. Gritei suas deficiências que, talvez, no fundo, eu não gostasse. Eu só me acostumei a lhe ter imperfeito, a lhe ter de qualquer jeito. E enquanto eu fiquei, você foi, com o tempo que te espera, mas que eu não aguardo mais.
2 de maio de 2009
Se Vira !
Amanhã eu trabalho e estarei no link do palco São João, com show de Zeca Baleiro, Novos Baianos e Maria Rita.
Então se vira aí, mas não perde a Virada, não.
Axé, saravá e sorrisos largos.