D'propósito

29 de janeiro de 2009

Definitivo

Pensei em escrever uma enorme crônica sobre o que o tempo não apaga. Pensei também em escrever sobre o medo que tenho do efêmero, de detalhes, pessoas, retalhos, retratos, casos, caminhos, sentimentos que não duram para sempre. Pensei melhor, e reparei que pra se tornar eterno, de alguma forma, eu sempre fiz de vida, palavras. Música ou melodia E de tanto pensar notei ainda, que sempre tive medo do definitivo, do que não é transitório, do que não é mutável, da marca que eu deixo nos outros e não vejo. Da marca que deixo e que não fica em mim. Da marca que fica em mim e ninguém vê. E de marcas, sentidos, palavras, destino, tempo e acaso que me faz todo dia a resposta de ontem e o por quê do amanhã.

Pensei durante meses, dias e anos até me marcar pela primeira vez e fazer história no meu corpo. Tatuei. Agora, carrego a palavra “Acaso” no pulso e uma clave de sol na cintura.
Naturalmente, todo mundo que vê escrito acaso sobre as minhas veias pergunta o significado. Simples: lê-se acaso, entende-se destino e vida.
Há os que duvidam sobre o motivo do acaso estar para sempre estampado na minha epiderme. Mas para os que duvidam digo que, “alguns sabem a razão, outros não, o resto é silêncio” e definitivo.

3 comentários:

Anônimo disse...

Que lindooooo!!!
Fecho com vc quando o assunto é esse tal de ACASO...e quanto as tatoos...devo dizer que tenho 9 ..é meu vicio!!!

Bjos!!!

Anônimo disse...

que lindoooo

quero verr!

Anônimo disse...

Olá, blog interessante o teu, estão por aqui textos bem agradáveis :)

Deixo ficar, além da boa música é por uma causa nobre, projecto feito neste lado do atlântico http://www.encontrarse.pt/upa08/
Saudações!