Já me disseram que isso é coisa do mal, mas digo mais alto que me faz um bem, tão bem. Até mesmo quando estou em outros planos, quando meu sono chega com o cansaço e a necessidade do corpo; sonho com a danada dessa droga e de repente, ou por ironia, quem me acorda com um beijo quente é um apaixonado e drogado feito eu.
Essa coisa que me sobe pelo corpo, me faz correr contra o tempo e injectar todos os dias na veia é o jornalismo; a droga que me põe à prova e me apresenta o desafio, as fontes das quais me nutri e não acabam nunca, a pauta que caí e no mesmo momento se ergue numa nova construção, a briga pelo tempo, as oportunidades que batem a porta e mundo afora.É a droga do jornalismo que me toca e eu aprovo como remédio para toda a cura, para todo o sempre.
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