D'propósito

16 de outubro de 2008

Tudo teatro

Do teatro que você vive eu nunca gostei, mas também, nunca aceitei ficar de fora, tampouco admiti ser coadjuvante, antagonista, muito menos figurante ou platéia do teu espetáculo. Assisti tua história exigindo ser protagonista, só pra dividir as principais falas, o toque mais sensível do corpo e o olhar concentrado de quem teme errar. Mas é teatro. O imprevisível acontece e você improvisa, porque não admite o erro, e eu aprendo protagonizando a ficção de um roteiro inacabado. Mesmo vivendo do teu teatro que não gosto, eu sempre gostei foi dos bastidores, onde seu personagem era você e o teu sorriso era meu, assim como a barba mal feita, o cabelo desgrenhado e o olhar concentrado sem medo de errar. Porque isso é vida, são os sentidos que o público não vê. O resto é teatro, emoção pra curta temporada.
Agora, o espetáculo acabou, saiu de cartaz e entre seu personagem e o meu não há mais bastidores.

5 comentários:

De Lancret disse...

ai, que bonito isso, camilão!
como há tempos não via.

=*

Anônimo disse...

Caracoless; Adorei o texto...
Mas tipo assim...o final ficou no ar, e nao consegui entender se acabou triste ou feliz! Me conta depois?
Sabe como é...Nao é nd fácil interpretar as entrelinhas quando o recado é do coração. Precisamos da opnião do autor!

Aparece hoje...5 minutinhos. Saudades..haha..estranho né?!!

beijos ;)

Rebeca Ukstin disse...

eu já vivi um amor de bastidores...

mais nao entendi muito seu texto!

hahaha

oh danoninho!!!

bjos querida e até...

rebeca

Anônimo disse...

ameiiii!
não a historiaa em si mas a maneira como vc nos apresentou elaa!
e olhaa se for verdadeiraa..q tenho certeza q é...pois vc escreve com a alma e coração..outros amores virãão!
rsrs
beejos

Suzana Matias disse...

Linnnnndo o texto ! Lindíssimo!