Sempre, sempre Celeste quis saber sobre o amor, nunca compreendeu bem essa palavra que a toda hora está nas declarações viscerais que definem casos de cinco minutos ou amizades de meia hora.
Sempre, sempre, toda vida Celeste quis entender que amor é esse que, todo mundo diz ter pelo outro, mas ela nunca tinha encontrado. Não encontrou na esquina, na casa, na escola, no parque, debaixo da cama ou perto bar.
Sempre, sempre Celeste quis saber os segredos dos outros, não importava de quem, apenas queria saber, afinal, eram segredos. Todos os segredos e o de amor ela escutou atrás da porta. Realizou-se.
Sempre, sempre Celeste quis entender o amor da literatura, aquele que faz dois corpos, dois corações e duas almas um único ser. Leu bastante, talvez não o suficiente para compreender e jogou o amor, a literatura, os segredos e as dúvida ao léu.
Muito, muito tempo depois, encontrou os livros jogados ao léu, velhos e faltando páginas, lamentou. Depois reencontrou os segredos passados, guardados e mais tarde, velhos também, viu que não adiantou. Havia ainda as dúvidas, estás sim foram resolvidas, mas lembrou depois que ainda surgiram muitas outras. E por fim, lembrou do amor jogado ao léu, que foi levado pelo Leo e esse nunca mais encontrou.
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