Acabou. Fim de férias. Terminou a mamata de trabalhar das 9h ás 18h e depois pegar um cinema e curtir o ambiente gostoso do Vanilla com garçons bonitos e simpáticos – rárá. Ontem experimentei uma rotina que não esperava, estudar a noite. Desde os 3 anos de idade eu estudei de manhã e sempre foi assim. Mas agora, de emprego novo e bacana, me sujeitei ao sacrifício do estudo noturno, o que me põe medo. Muito medo, não dos professores ou do cansaço. O cansaço pode ser um fator que me leve a faltar bastante, além das viagens a trabalho que em breve farei – uhul – mas fora isso e além disso, há os bares. Bar não, eu não resisto. De manhã eu nunca sofri com isso, a começar que o pessoal é todo certinho, pelo menos meu grupo era. Eles quase não bebiam, na verdade nunca bebiam. E depois ter que ir trabalhar bêbado não rolava, impossível.
Certo, fui pensando, 'eu não vou ser vagal, amo meu curso, sempre gostei de estudar, não vou me desviar'. A aula acabou depois de entregarmos uma redação, aquela coisa para o professor conhecer nosso texto e quase a personalidade. Depois de entregue estávamos liberados. Eu não conheço quase ninguém da noite. Mas em menos de cinco minutos – após ter entregue o texto - comecei a conversar com um grupo simpático que disse.
- Vamos para o bar com a gente.- Opa, claro.
- Vamos para o bar com a gente.- Opa, claro.
A caminho do bar um anjo, uma voz do além jorrou sobre meu pensamento. 'Hey, Camila hoje é segunda, não renda-se tão fácil'. E claro que não atendi o pedido da voz. Mas comentei sobre o conselho do além com ele e com o resto do grupo; e ele que também foi para o bar, completou.
- Gente a Camila não pode fazer amigos. Ela não vai sair da vida boêmia.
Epa, não é assim. Sou jornalista porra. - ou quase isso. Já viu jornalista não ser boêmio? A coisa não rima, não orna. As melhores pautas saíram nas discussões na mesa do bar e no café.Eu como sou casada com o jornalismo e já está oficializado ética e moralmente, não vou ser má esposa. Comparecerei a todas as aulas e serei uma boa aluna -como foi até agora. Nunca vou para o bar. Nunca. E assim seja. Que minha mente não corresponda ao desejo do meu corpo e quase necessidade.
Ps.: Mas em todas as segundas e quartas vou chegar atrasada. Vou começar minha aula de canto – feliz, feliz! Lá lá lá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário