Como tom de despedida, Ela reencontrou Ele. Foi assim que decidiu reencontrá-lo, para dizer adeus. Não foi o amor que levara ao encontro, tampouco a paixão que aqueceu seu coração e dias dos anos passados. Mas era a dívida, a dúvida e sensação de relação inacabada que fez o encontro no dia ensolarado e de calor entre eles. Ele não sabia da intenção do fim, na verdade, pretendia um novo começo. Mas Ela foi prevenida contra tudo, até contra o charme dele, que mesmo com todas as armaduras da guerrilha feminina, desbravava e a seduzia, mas agora de forma diferente.
O beijo já não era o mesmo, o abraço não era o mesmo, nem mesmo as intenções eram as mesmas. O beijo esgotado de paixão, tinha tornado-se desejo e só. Desejo muito maior dele. Pra Ela a sensação de primeiro beijo era aparente no corpo que conservava a inocência. O abraço dele era maior, cabia e cobria as curvas do seu corpo, mas a insegurança dela não permitia a sensação de eternidade do momento.
Ela sempre teve medo do que não durava pra sempre, porque já vivera o efêmero no alto de sua eternidade. Ele, já era experiente com as fatalidades da vida, com o efêmero, com o eterno, com o nada e com tudo o que desejava. A intenção de desvendar as formas e sentir corpo feminino, era o desejo que seus olhos pediam quando encontrava com os dela.Ela não recusava o olhar e o desejo, entregava-se ao tempo que separou e os uniu. E aos poucos foi se desfazendo da armadura, da insegurança e do medo.
Estirada na cama, sobre a colcha verde, Ele a envolvia com delicadeza e força. Força do instinto que beijava seu corpo todo. Boca, colo, barriga e virilha. Despiu-a com mistério e curiosidade como de quem não vê há tempos a inocência estirada em sua cama. Entregue a ele e as carícias, livrou-se das amarras e pensamentos do passado e o induziu a mesma nudez que entregara a ele.
Absoluto de vontade de concretizar o que a marcaria para sempre, tirou a calça, a cueca e a blusa. Mostrou o seu corpo viril, os ombros e o peito largo. Seus pêlos cobriu-a de calor e tesão, e o ato esperado por meses a fio para ambos, realizou-se com a delicadeza e o cuidado que introduziu seu membro e história dentro dela. Sua inocência tinha cheiro de menina com sabor de mulher. A sedução rendera aos dois, e o perfume dele que esteve fixado na sua pele desde o primeiro encontro misturava-se com o calor do seu suor. Os movimentos que traziam o orgasmo da sua paixão, teve o ápice do prazer dela ao ver ele se render e jorrar o gozo de desejo consumido, provado e aprovado.
A fraqueza do corpo dele, fez Ela sorrir e cobri-lo de carícias, até o sono dos dois se encontrarem no sonho que se tornara real.
A fraqueza do corpo dele, fez Ela sorrir e cobri-lo de carícias, até o sono dos dois se encontrarem no sonho que se tornara real.
Naquela tarde, naquele momento, o tempo parou. Os segundos não corriam como sempre fazem nos relógios. Os minutos passavam lentos, para ver a união de duas almas que se encontraram por acaso, na junção de dois corpos que provocaram o caso. A noite chegou e a madrugada dava o tom da partida, mas ela ainda se sentia estagnada pelo tempo e pela mistura do cheiro do perfume e do suor dele, que ficou congelado e fixado como a primeira vez que o viu.
2 comentários:
hum, tinha visto a foto, e imaginei uma coisa, mas com certeza, "a coisa" foi mais interessante!! ANIMAL!!!
Oi Cá...
Avisa essa menina da história, que ela nunca vai se desapaixonar desse homem, enquanto tiver tamanhas lembranças do momento em que esteve com ele. Ela tem que se apaixonar de novo, viver outra emoçao, deixar o passado no passado, que é o lugar dele.
Acreditar e sonhar com um grande amor, é sinonimo de viver de verdade. Mas seguir sonhando com um amor que provavelmente nao dará certo, é estar apenas existindo, e nao vivendo!
Pelo visto essa moça é uma pessoa incrível, que pode fazer história sozinha, e ser amada de verdade. Ela nao precisa viver amores platonicos, poq ela é grande e sufuciente por si só!
Eu acredito e confio nela!
Beijos ;)
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