O espaço que existe entre o que se é e o que as pessoas vêem sobre você, é sempre muito curioso, ainda que não seja algo tão revelador, dependendo da boca que vem é surpreendente. Digo isso, por uma resposta de e-mail que recebi na manhã de hoje, quando perguntava a opinião entre duas imagens cariocas, uma com o calçadão de Copacabana e outra não. Junto com o voto veio o seguinte comentário:
Oi Camila, sua Tia escolhe a calçada, tem mais a sua cara, porque é como você: é de todos, mas não pertence a ninguém, assim eu vejo uma calçada.
Esse comentário vindo de um amigo em nada me surpreenderia, mas vindo de um membro da minha família, até assusta. Algo parecido me aconteceu há um ano, quando um professor num tom de conhecedor brando e apaixonado, exclamou:
Camila não é apenas para um homem só, é do mundo. Camila é como Bethânia, chega com o corpo, com a alma, com a personalidade e homem nenhum doma sozinho.
Naquele dia eu me descobri quando ele me revelou, mas acho que minha família me tem revelado muito antes do que eu imaginava e feito foto de máquina analógica, a imagem fica velha, mas os traços não se apagam.
Oi Camila, sua Tia escolhe a calçada, tem mais a sua cara, porque é como você: é de todos, mas não pertence a ninguém, assim eu vejo uma calçada.
Esse comentário vindo de um amigo em nada me surpreenderia, mas vindo de um membro da minha família, até assusta. Algo parecido me aconteceu há um ano, quando um professor num tom de conhecedor brando e apaixonado, exclamou:
Camila não é apenas para um homem só, é do mundo. Camila é como Bethânia, chega com o corpo, com a alma, com a personalidade e homem nenhum doma sozinho.
Naquele dia eu me descobri quando ele me revelou, mas acho que minha família me tem revelado muito antes do que eu imaginava e feito foto de máquina analógica, a imagem fica velha, mas os traços não se apagam.
Um comentário:
Você não precisa ficar assustada, porque você é muito amada por todas as suas tias.
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