30 de outubro de 2008
27 de outubro de 2008
Nas ondas do rádio
Por falta de criatividade minha e dos meus colegas, o programa não tinha nome e ficou D'propósito mesmo. Então d'propositem, agora, no áudio.
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24 de outubro de 2008
Satyrianas
Esse espetáculo que o Satyros promove e se espalha por teatros da cidade de São Paulo, você pode ver e fazer sua programação aqui.
Os preços, para ajudar, são mais que populares. O valor é estipulado pelo público que paga quanto quiser. Por exemplo, ano passodo eu paguei 50 centavos para apresentação Caetaneando. É assim, tire as ultimas moedinhas do bolso e vá ver arte boa e barata.
Eu já comecei a fazer minha programação.
Tim Festival
21 de outubro de 2008
Eu não, vó
- Parabéns, felicidades, Deus te abençoe minha filha e cuidado com a vida
- Obrigada, vó.
- Cuidado com a vida, viu ?
- Meninaa....
- #Brincadeiravó! Eu não faço essas coisas.
- ...
Kevin Arnold, dos Anos Incríveis diria, “talvez não seja bem assim que aconteceu, mas é assim que gosto de lembrar”
Mas já que minha vó deu a deixa, eu aproveito pra falar pro leitor que acompanha este blog (e para os que não acompanham também), que semana que vem apresento um programa de rádio com a temática sexo (não foi eu quem escolheu, foi sorteio do professor). E, para me ajudar a levar esse programa ao ar, pensei em você que me lê e que deve ter alguma dúvida ou alguma história pra contar nessa atividade da relação humana. Se quiser manter a privacidade e não se identificar, sem problemas. Você pode deixar o comentário como anônimo aqui, ou me mandar um e-mail no endereço que tem ao lado.
Agora além de D’propositar, vamos lá, contribuam ;)
Axé, saravá, sorrios largos e usem camisinha.
20 de outubro de 2008
Jeito estúpido de amar
19 de outubro de 2008
Esplendor
Eu demorei anos pra entender a beleza da chuva, o ritmo do seu movimento e a alegria que a água do céu traz quando cai. Pra mim, durante muito tempo chuva foi sinônimo de tristeza. E, por coincidência ou não, quando nasci a chuva chegou junto com meu choro, que pedia licença para rebentar e brotar para o mundo. Desde então, todo dia 19 de outubro é regado pela água que renova minha alma, lava meus anjos e, agora, escorre as histórias de mais um ano que vira passado, e que não vai tarde.
Diferente do meu ano 1, certamente, esse não foi o melhor da minha vida, mas sem dúvida, foi o de maior aprendizado. Com sorrisos largos - dados e recebidos - conheci pessoas que chegaram e, por mim, podem ficar por toda eternidade. Também, enxerguei como as pessoas podem ser más, como podem amar e não amar. Como podem ser doces e dissimuladas e como podem não ser nada. Mas além do que os olhos enxergam, vi pela primeira vez o que o corpo chama de paixão e que me apaixono a cada novo sorriso e desapaixono quando alegria não há.
Em matéria de coincidências, eu nunca fui muito crente, mas quem sempre viveu buscando a alegria através das paixões e da poesia que realizou nos seus nove casamentos, foi Vinicius de Moraes. Você pode estar se perguntando qual a coincidência entre nós, já que casada não sou e nunca fui. Pois bem, como Vinicius vivo de paixões, no entanto, o acaso ainda não é esse, e sim, o fato do nosso poetinha ter nascido no dia 19 de outubro de uma madrugada chuvosa de 1913. Se vivo, ele completaria hoje 95 anos, eu completo duas décadas de vida compreendendo o porque a chuva cai (consecutivamente ou não) há 95 anos nesse dia.
A chuva é o choro que não derramo, é a bossa, que meu poeta preferido me ensinou, e inspiro e canto todos os dias. Por que assim como a música, a chuva tem sua melodia que aguarda uma letra que a complete, como nós.
A chuva é água que nos reflete por dentro e, no meu aniversário, irriga meu ponto de descoberta e reflexão. Hoje eu não faço festa, mas comemoro benzendo meu corpo com a água que vem do céu e nos meus anseios feitos de marés.
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18 de outubro de 2008
Boletim
Depois de dias com alta temperatura e sem chuva, os paulistanos devem se preparar para tirar o casaco do armário e abrir o guarda-chuva amanhã. Como acontece há 19 anos, desde que o Dayan’s Meteorologia nasceu, todo dia 19 de outubro chove e o tempo se fecha. A meteorologista diz que nunca errou, então não esqueça: amanhã dia de chuva e frio. E, também, adiante seu relógio em uma hora a meia noite, começa o horário de verão.
Previsão do tempo para o boletim D’proposito.
16 de outubro de 2008
Tudo teatro
Do teatro que você vive eu nunca gostei, mas também, nunca aceitei ficar de fora, tampouco admiti ser coadjuvante, antagonista, muito menos figurante ou platéia do teu espetáculo. Assisti tua história exigindo ser protagonista, só pra dividir as principais falas, o toque mais sensível do corpo e o olhar concentrado de quem teme errar. Mas é teatro. O imprevisível acontece e você improvisa, porque não admite o erro, e eu aprendo protagonizando a ficção de um roteiro inacabado. Mesmo vivendo do teu teatro que não gosto, eu sempre gostei foi dos bastidores, onde seu personagem era você e o teu sorriso era meu, assim como a barba mal feita, o cabelo desgrenhado e o olhar concentrado sem medo de errar. Porque isso é vida, são os sentidos que o público não vê. O resto é teatro, emoção pra curta temporada.
Agora, o espetáculo acabou, saiu de cartaz e entre seu personagem e o meu não há mais bastidores.
14 de outubro de 2008
Talvez.
- Eulírico! Quanto tempo rapaz.
- É, estive viajando.
- É mesmo.
- E como foi de viagem?
- Bem, mas voltei com muitas dúvidas.
- E pra onde você foi que voltou com tantas dúvidas?
- Pra terra do Talvez.
- Talvez?
- É?
- Você tem certeza?
- Tenho!
- E qual é a dúvida que lhe trouxe tanta certeza?
- Me perguntaram quem eu sou.
- E você disse...?
- Fiquei em dúvida
- E você respondeu isso?
- Não, não respondi isso.
- E então....
- Fiquei em dúvida.
- Sobre você?
- Não, sobre o que eu não sou.
- Mas o que não é, não é você Eulírico.
- Como não?
- Não sendo, você é o que é.
- E o que eu não sou também. Porque ainda tem o que eu poderia ser.
- Mas o que poderia ser é possibilidade, quase futuro.
- E isso são planos...
- É, são.
- E você não faz planos?
- Faço, vários!
- E quem você é?
- Nos meus planos?
- Também. Mas agora?
- É... sou alguém.
- Com mais alguém?
- Não, sou o alguém. Só um alguém.
- Só...
- Só o quê?
- É isso!
- Isso o quê?
- Eu sou só um alguém procurando outro alguém.
- Será?
- Talvez...
- E como vai achar?
- Não sei...
9 de outubro de 2008
Amor, paixão e música
Foi feito de amor e paixão.
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8 de outubro de 2008
Fala, Tamara
7 de outubro de 2008
Tempo da estação
As pessoas vêm e vão e como trem sem hora marcada, embarcam, desembarcam, correm contra o tempo e buscam satisfação. Estela conta os minutos e atrasa o relógio para uma doce ou qualquer ilusão. Espera, caminha e nada. Então, recorda o passado, imagina o futuro e na constante mudança dos passos que conduzem sua estação, retêm na memória as coisas que ama, que não se perde, nem se esquece jamais. Como os sorrisos, os grandes abraços, as discussões tão úteis, as longas conversas sobre a vida e qualquer coisa do dia-a-dia.
Sem pedir licença, os lugares se modificam, a vida se transforma, o trem muda a direção e Estela, cansada de esperar, embarca junto com o futuro. Mas ainda, vive marcada pelo último adeus daqueles que vêm para ficar e se despedem.
01/09/06
4 de outubro de 2008
Acabou
Sente só.
1 de outubro de 2008
Recado do pensamento
Eu sempre acreditei no potencial muito maior das mulheres do que dos homens, óbvio, defendo minha natureza. E, no entanto, meu querido professor Coelho só veio comprovar meu ‘achismo’ com a informação que, as mulheres são capazes de fazer 45 leituras em qualquer outro individuo, enquanto os homens tem apenas a capacidade de fazer 10 leituras. Isso explica, por exemplo, porque o ser feminino é capaz de se comunicar com outro da sua espécie sem mesmo falar uma palavra. A mulher não necessita de um diálogo propriamente dito pra se comunicar com outra. Nós falamos e respondemos muito mais com o corpo do que os homens.
Um exemplo mais claro é quando existe um flerte entre o homem e a mulher, e os rapazes sempre acham que estão conquistando, domando a fêmea. Mas Coelho diz e o corpo feminino comprova que não. Na verdade, são as mulheres que atacam os homens, que galanteiam e os fazem de tolos acreditando que foram eles que conquistaram -- nós permitimos isso, provavelmente pela sabedoria inconsciente. E, enquanto estamos mandando os recados através do olhar e do corpo como um todo, com a possibilidade das 45 leituras e respostas que podemos ter, alguns homens tem que fazer muita força, mas muita força, pra captar isso.
Então, pra ajudar, eu mando o recado para os guris ficarem atentos a leitura do corpo feminino, porque até a sabedoria das mulheres têm limite. Homem lerdo pra isso, não dá. A gente lê, dá resposta, passa a limpo e o rapaz parece ser o analfabeto funcional. Mas do que aprender a ler o pensamento em superfície e o pensamento em linha, é preciso aprender a ler nas entrelinhas E tenho dito, recado e aula dada. Agora, na prática!